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Coaching e a Medicina Comportamental

Uma disciplina nova no Brasil que vem crescendo muito é a Medicina Comportamental. Entre os centros de pesquisas mais respeitados, nesse campo, em nosso país, têm se destacado nos últimos anos os trabalhos de pesquisas e os cursos de especialização na EPM/Unifesp, sob a iniciativa e coordenação do Prof. Dr. José Roberto Leite.

 

Entre as diversas definições para ela, “são ressaltadas as características da interdisciplinaridade, integração entre as ciências biomédicas e as do comportamento e aplicação no tratamento, prevenção, reabilitação e pesquisa”. (para ver o texto “Introdução à Medicina comportamental”, faça o download no fim da página. )

 

 A Medicina Comportamental selecionou e adotou algumas técnicas de intervenção, já bem reconhecidas pela comunidade médica, para servirem de base de atuação nesse campo interdisciplinar visando à promoção do bem estar e recuperação de pessoas com certos problemas comportamentais.

 

Levando-se em consideração que esse conjunto de técnicas se sobressai pelo fato de que sua eficácia foi ou está sendo estudada com o rigor da metodologia científica. Dentre as que se destacam: 

 

1. Exercícios respiratórios e técnicas de relaxamento 

 

2. Técnicas de biofeedback

 

3. Técnicas envolvendo estados alternativos de consciência:

 

a- hipnose

 

b- meditação

 

4. Terapias cognitivo-comportamentais

 

Sendo que a explicação para cada uma das técnicas acima pode ser conferida no texto sobre “Medicina comportamental” anteriormente citado. 

 

Gostaríamos de nos ater ao fato de que existe uma profunda correspondência entre a maioria das técnicas reconhecidas e adotadas por essa disciplina acadêmica (medicina baseada em evidências) e algumas daquelas mais utilizadas pelo Coaching Integrativo Sistêmico aqui proposto.

 

Por exemplo, naquela de número 1 da lista - respiração diafragmática - tem sido utilizada como auxiliar para a aplicação da técnica de EFT (Emotional Freedom Technics), para reduzir o nível de ansiedade exagerada em pouco tempo, percutindo com os dedos em pontos específicos da acupuntura. 

 

Enquanto uma das citadas na de número 3 - a hipnose ericksoniana - pode ser administrada em várias situações para promover o relaxamento, acessar memórias, entre outras utilidades. 

 

Finalmente, aquelas citadas no número 4, denominadas “terapias cognitivas e comportamentais, constituem hoje várias modalidades de procedimentos, utilizados no sentido de mudar comportamentos disfuncionais ou estados de humor ou de ansiedade. Fundamenta-se no princípio de que a grande maioria dos problemas emocionais que afetam o homem, resultam de crenças, pensamentos ou comportamentos aprendidos. Consequentemente, a resolução desses problemas dependerá da aprendizagem de estratégias de mudança dos comportamentos, pensamentos ou de crenças disfuncionais”. 

 

Essa definição acadêmica, embora com nome pomposo, consiste basicamente na mesma que utilizamos para definir parte das inúmeras técnicas da Programação Neurolinguística. 

 

Podemos ainda afirmar que, em essência, são procedimentos muito similares e por vezes, idênticos. 

 

Durante o término do curso de Medicina comportamental, turma 2005, o Prof. Dr. José Roberto Leite comentou com os alunos que ele havia acabado de frequentar um curso de Coaching de Vida e estava muito empolgado com o que presenciou lá. Para tanto, recomendava o curso de Coaching àqueles alunos que pretendiam aumentar seu repertório de técnicas. Afirmou também, naquela época, que previa um desenvolvimento e aceitação crescentes do Coaching no futuro. Previsão que têm se concretizado.

Faça o download do texto "Introdução à Medicina Comportamental" clicando no ícone.

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